O fato notório sobre essa doença inflamatória e não contagiosa é a imprevisibilidade da sua evolução: ela pode acarretar a queda de uma pequena parte dos cabelos ou a perda total dos pelos do corpo (alopecia areata universal). Mas, mesmo nos casos mais extremos, é possível que os fios cresçam novamente, já que a enfermidade não provoca a destruição dos folículos pilosos, mantendo-os inativos ao longo do processo de inflamação. A alopecia areata pode ainda se desenvolver na forma de surtos, com reincidências cíclicas. Mesmo não havendo formas conhecidas de se prevenir o distúrbio, há medidas que podem ajudar o paciente a lidar melhor com suas consequências emocionais, sendo uma delas o uso de protese capilar (peruca), chapéus e lenços. Além disso, há grupos de apoio disponíveis para prestar amparo àqueles que se sentem psicologicamente fragilizados.
TRATAMENTO
O objetivo dos tratamentos disponíveis é o estímulo do folículo, de maneira que ele volte a produzir fios capilares. Assim, é possível manter um controle da doença, reduzindo os efeitos já ocorridos e evitando o surgimento de novas falhas. As opções terapêuticas mais utilizadas consistem no uso de medicamentos tópicos, como corticoides, antralina e minoxidil. Pode-se, ainda, associá-los a substâncias mais potentes, como a difenciprona ou o metotrexate ou imunobiológicos. E também é possível utilizar corticóides injetáveis em regiões restritas.
