A Alopécia Androgenética, popularmente conhecida como calvície, é uma doença de origem genética e hormonal, considerada a causa mais comuns da queda de cabelo em homens e uma das causas mais frequentes em mulheres. Embora ainda não sejam esclarecidos todos os fatores envolvidos na alopecia androgenética, sabe-se que a hereditariedade (genética) e a relação com hormônios andrógenos são importantes para sua ocorrência. Estima-se que até 80% dos homens desenvolvam algum grau de calvície até a idade de 70 anos e cerca de 50% deles apresente um grau avançado de perda capilar. Já nas mulheres, a calvície feminina ocorre em cerca de 12% das pacientes de 10 a 20 anos, em 25% das mulheres de 40 a 50 anos e em mais de 50% das mulheres acima de 80 anos.
A queda hereditária de cabelos geralmente se inicia após a puberdade, mas pode começar em qualquer idade, inclusive na infância. A perda de cabelo nos homens pode começar na região frontal (“as entradas”) ou na região do vértex do couro cabeludo (“coroa”). A região lateral e posterior do couro cabeludo não costumam ser afetadas. No público feminino, o padrão de queda é difuso, preservando a linha frontal de implantação do cabelo, mas com redução dos fios na porção central e superior do couro cabeludo.
TRATAMENTO
A escolha do tratamento ideal deve ser feita após o diagnóstico correto e uma análise criteriosa pelo dermatologista. Podem ser indicados medicamentos orais e/ou tópicos, além de procedimentos minimamente invasivos em consultório, como a Microinfusão de Medicamentos na Pele (MMP®) e microagulhamento com drug delivery. Durante muito tempo, ela foi motivo de ansiedade no universo masculino. E também alvo de mitos e especulações de toda sorte, a respeito dos possíveis motivos para sua vasta ocorrência e também acerca das formas de tratamento. Hoje, entretanto, após muitos avanços obtidos na compreensão da alopecia androgenética, pode-se afirmar com toda a certeza que ela tem origem genética e hormonal, que se constitui na causa mais corriqueira da queda de cabelo em homens e que, sim, é possível tratá-la sem ter que recorrer a simpatias populares e a receitas caseiras nada confiáveis. Mesmo que alguns fatores ligados ao seu desenvolvimento ainda estejam obscuros, já é certo que a hereditariedade e os andrógenos são importantes para o surgimento da calvície, nome popular pelo qual a enfermidade ficou conhecida. No sexo masculino, responde por 80% dos problemas capilares; nas mulheres, por 12%. E há pequenas diferenças em como a doença atinge ambos os gêneros: entre os homens, a queda costuma se iniciar logo após a puberdade, atacando primeiro a região frontal da cabeça – onde surgem as chamadas “entradas” – ou a parte de cima do couro cabeludo, a que se dá o nome de “coroa”. Já a alopecia androgenética feminina apresenta padrão difuso.
TRATAMENTO
As possibilidades terapêuticas são variadas. O mais importante é que ela seja escolhida com base em análise e orientação médica, sem que se recorra a qualquer receituário caseiro ou popular. Os tratamentos vão desde o uso de medicamentos tópicos e orais até procedimentos pouco invasivos, feitos no próprio consultório dermatológico, como a microinfusão de medicamentos na pele e o microagulhamento com drug delivery.