Também conhecidas por pré-cancerosas ou pré-invasivas, as lesões pré-neoplásicas recebem esse nome por apresentarem uma condição limite para o surgimento de tumores malignos na pele, podendo, até mesmo, já se tratar de cânceres em estágio inicial. Dentre os tipos mais comuns está a queratose actínica, que é provocada pelo excesso de exposição ao sol. Assintomática, na maioria das vezes ela não evolui para câncer, mas a dificuldade em distingui-la dos tumores malignos torna o tratamento quase sempre recomendável. Há também o carcinoma espinocelular, ou doença de Bowen: geralmente assintomático, ele pode, no entanto, evoluir para um câncer espinocelular invasivo, o que reforça a necessidade de tratamento. E temos ainda os queratoacantomas, que podem regredir de forma espontânea sem qualquer recurso terapêutico. Mesmo assim, é preciso tomar cuidado, pois alguns deles acabam se disseminando pelo organismo.
TRATAMENTO
São várias as opções terapêuticas disponíveis para os casos de lesões pré-neoplásicas. Por isso, a escolha da melhor técnica deverá ser fruto de análise por um dermatologista, no consultório. Pode-se utilizar desde a aplicação de medicação tópica até alguns procedimentos cirúrgicos, como a criocirurgia (uso do nitrogênio líquido, por meio de spray, para congelar as lesões), a cauterização a laser, o peeling químico e a terapia fotodinâmica. O mais importante é iniciar o acompanhamento da evolução das lesões tão logo elas sejam detectadas.
