Seja após uma cirurgia ou em decorrência de ferimento, trauma ou queimadura, são vários os fatores que definem uma boa cicatrização: tipo de pele, tipo de lesão, área do corpo afetada e predisposição genética. Estas podem ter sua evolução corrigida nas etapas iniciais do processo. Porém quando a cicatriz já se encontra “estabelecida” é preciso adotar alguns procedimentos específicos para amenizar sua aparência. Há dois tipos de cicatriz inestética: o quelóide, que é uma cicatrização exagerada, caracterizada pelo excesso de colágeno e que extrapola os limites da lesão; e a cicatriz hipertrófica, que também é marcada pela abundância de colágeno, mas que diferentemente do quelóide se restringe ao tamanho original da própria cicatriz.
TRATAMENTO
O tratamento da cicatriz inestética dependerá da classificação se hipertrófica ou queloideana. Todos os métodos dermatológicos almejam melhorar cor, textura e relevo, mas na grande maioria das vezes não eliminam a cicatriz por completo. Cremes e adesivos tópicos podem ser utilizados nas fases iniciais como prevenção de piora ou para tratamento de lesões pequenas. Infiltração intralesional, associação de métodos cirúrgicos e radioterapia são úteis para redução de lesões volumosas. Tecnologias como laser, luz intensa pulsada e microagulhamento também podem ser escolhidos para melhora de cor e textura, a depender de cada caso.
